quinta-feira, 31 de março de 2011

Refém do medo

Me escondo do teu olhar fuzilando minha existência
Por você julgada inútil e sem valor nesse seu mundo frio e morto;
Isolada por seu remorço ao deixar partir quem mais te amava...

Eu corría para o quarto cada vez que você chegava em casa
Temendo aquela que Deus encarregou de ser minha mãe,
Eu tremía a cada demonstração do seu sujo caráter materno...

E hoje não sou mais do que um infalível ditado popular:

"quem sai aos seus não degenera" !!!

Schuan,31 de Março de 2011

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