sábado, 26 de março de 2011

Caveira


Olhos que foram olhos, dois buracos
Agora,fundos,no ondular da poeira...
Nem negros,nem azuis e nem opacos.

Caveira!

Nariz de linhas,correções audazes,
De expressão aquilina e feiticeira,
Onde os olfatos virginais,falazes?!

Caveira!Caveira!!

Boca de dentes límpidos e finos,
De curva leve ,original,ligeira,
Que é feito dos teus risos cristalinos?!

Caveira!Caveira!!Caveira!!!



( João da Cruz e Sousa )

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