Desejo, desejo vago
de ser a tarde que expira,
ser o salgueiro do algo,
onde a aragem mal respira.
Ser a andorinha que voa
E cai, ser o último raio
De sol...e o sino que soa.
Ser o frescor do ar de maio.
Ser o reflexo disperso
Dum ramo n´água pendido,
Fluído e belo como um verso
Que cante mais sem sentido!
Ser o eco distante
Que além se extinque dolente
Ou essa folha que, errante
Ao vento cai, docemente...
Ser o silêncio, essa calma
Breve momento impreciso
Ser um pouco da tua alma...
Um pouco do teu sorriso.
Eduardo Guimarães (1892 - 1928)
'Ser o reflexo disperso '
ResponderExcluirmt bom ! adorei :D'
http://gapereira.blogspot.com/
Parabéns pela poesia....
ResponderExcluirGostei dessa:
...Ser o eco distante
Que além se extinque dolente
Ou essa folha que, errante
Ao vento cai, docemente...
tudo haver...
Parabéns mesmo, vou continuar lendo os outros...
Até mais
http://www.colunasdehercules.blogspot.com
Desejo, o mais ímpio dos pecados, desejamos tudo e todos, e pensamos neles. ]
ResponderExcluirSe der espia:
http://bloggdoleao.blogspot.com/
Que lindo o seu blog! Tão romântico. Adorei a poesia.
ResponderExcluirAlgo como estar no Big Bang antes da explosão... viajei mas é por aí...
ResponderExcluirabç
Pobre Esponja
curti a poesia, principalmente o último verso... bem profundo mesmo :D
ResponderExcluirparabéns pelo sucesso, mano
abração.
http://bolajogofc.blogspot.com
qe romanticoo
ResponderExcluirwww.bagaios.blogspot.com
Lindo texto!
ResponderExcluirParabéns pelo blog!
Texto bem escrito :)
ResponderExcluirhttp://techlivre.blogspot.com/
Gostei do seu blog =)
ResponderExcluirhttp://silly--things.blogspot.com/ comenta no meu =D